Despertaste em mim todas as palavras de amor e sonho e hoje amanheço quase seca, quase inerte duma melancolia nocturna, que me fere a alma. De todas as palavras emaranhadas com que bordaste a minha pele, sangra um desejo alienado, vincado a fogo que me grita o teu nome.
Devolve-me a serenidade do primeiro encontro. E carrega-me de novo com pensamentos nossos, da próxima vez que me avistares.
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