ardes-me

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08/05/10

Na busca da serenidade


Tenho a ponta dos dedos fria, gelada, pela ausência do teu calor. E a saudade dormente, dos teus beijos impulsivos que outrora me roubaste.

Despertaste em mim todas as palavras de amor e sonho e hoje amanheço quase seca, quase inerte duma melancolia  nocturna, que me fere a alma. De todas as palavras emaranhadas com que bordaste a minha pele, sangra um desejo alienado, vincado a fogo que me grita o teu nome.

Devolve-me a serenidade do primeiro encontro. E carrega-me de novo com pensamentos nossos, da próxima vez que me avistares.

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