ardes-me

ardes-me

04/06/10

Atreve-te sem medo





Olha-me e sente-me, deseja-me…sem medo.
Insinua-te, esfrega-te em mim e sobre ti me lanço num voo alucinado. E esfrego-me na tua pele, insinuo-me, gemo, encaixo-me no pecado prometido, desmedido, consentido. Do meu ventre labaredas, indomáveis, sem freio. Da tua língua luxúria pura, ardente saliva, desejo intenso reveste-se no teu nome.


Toma-me e lambe-me. O pescoço primeiro, desliza até aos seios, depois ao baixo ventre, demora-te nas coxas e entre pernas. Delírio desvendado e as pernas me tremem, e o ventre se encolhe e eu aberta, voo sob ti, penetra-me bem fundo, até ao infinito. E eu abro-me toda e indomável me fico. Recebo-te em mim e o sexo misturado numa partilha de ter, de ser, de querer, de estar, dentro sem sair. Atreve-te e sente-me, permite-te desfrutar deste indomável prazer e goza-me quase louca, quase puta. Sente, geme, grita e arde, deixa que transborde esta vontade louca. E que do nosso corpo, luxúria em fogo, a chama não mais acabe.




Vem não tenhas medo....








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