Nunca a distância nos esteve tão contra. O latejar do meu corpo em brasa, queima-me os sentidos e a visão do teu belo corpo de macho, aperta-me o desejo na ilusão dos meus olhos.
Pudesse eu ter-te aqui, esconder o teu rosto nos meus seios e sorrir maliciosamente à luz da sofreguidão da tua boca. Devora-me esta saudade, que me aperta no peito e me arde entre pernas, nesta ânsia de te ter. Perde-te nas curvas do meu corpo, enquanto eu, à deriva na saudade de te ter por dentro de mim, faço jorrar da fonte do pecado esse puro néctar divino que te queima as entranhas e me sacia a fome...
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